Todo relacionamento é baseado em duas coisas: beleza e paciência. Se der certo, beleza! Se não der, paciência.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Projeto do magistério aprovado é muito pior que salário de maio, avalia Sargento Soares
O deputado criticou o processo de tramitação do PLC nº 26 e classificou a suspensão do pedido de apresentar vista nas comissões, votado através de requerimento, como “ilegal”. “É inadmissível. Pedido de vista é um direito assegurado pelo Regimento Interno, que é lei”, denunciou. Antes das votações do projeto nas comissões, Soares voltou a requerer o pedido de vista, mas a presidência da Comissão de Constituição e Justiça negou. Em Plenário, o deputado apresentou requerimento, subscrito por mais quatro parlamentares, para conquistar o direito de apresentar pedido de vista nas comissões. Novamente, a maioria governista negou o direito por 24 votos contra oito. Segundo o deputado, a prática de entendimento, via liderança de bancada, foi ignorada. Outras medidas vão ser estudadas.
Sargento Soares criticou os posicionamentos do governo e de deputados que discursaram sobre uma possível divisão do movimento grevista. Para ele, dizer que a maioria dos professores deixou a greve é “relativa” e “tendenciosa”, pois muitos foram coagidos a retornar às salas de aulas. “E foram enganados porque o Executivo não promoveu o pagamento dos dias parados”, afirmou.
Ele citou carta de professores de Mafra, na qual informa que os professores da principal cidade do Planalto Norte estão paralisados, a fim de argumentar que não é só o Litoral e a Grande Florianópolis que está parada. Disse ainda que não cabe aos deputados e ao governo se intrometer nas táticas e nas diferenças dos sindicatos e expressou sua solidariedade ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/SC) e os professores em greve.
Presidente da Associação de Praças (Aprasc), Sargento Soares comparou a aprovação do PLC nº 26 aos projetos salariais da segurança pública aprovados em 2009, quando se votou proposta que concede apenas R$ 76 para 90% dos policiais e bombeiros e entre R$ 500 e R$ 2 mil para a cúpula, e em 2010, quando foi aprovado abono diferenciado de R$ 2 mil para oficiais e R$ 250 para praças, divididos em quatro vezes. “Esse PLC está fazendo o mesmo que fez conosco ao estragar a escala vertical de salários da segurança pública. E, agora, é lamentável que nossa categoria seja usada quando os interesses minoritários empurram a pior política”, afirmou.
FONTE: http://www.aloimprensa.blogspot.com/
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Sindicato dos professores reafirma greve e faz novas assembleias regionais
— A greve continua, conforme decisão soberana da assembleia estadual. Pode ocorrer que não tenha greve em alguma região ou cidade, mas é uma greve da categoria dos trabalhadores em educação do Estado, portanto estadual, e somente encerra em uma assembleia estadual — disse o sindicalista.
Sobre a possibilidade de perder o ano letivo, Vieira tranquiliza os estudantes.
— Já tivemos greves até com 68 dias e não perdemos o ano. Acrescento que os profissionais da educação sempre fizeram a reposição. A greve é um mecanismo que temos que utilizar para valer nossos direitos. Porém, temos o compromisso de repor as aulas perdidas com qualidade e pode ter certeza temos o compromisso com a educação catarinense. A comunidade deve continuar pressionando o governo para que ele reestabeleça a normalidade das aulas o mais rápido possível. A responsabilidade da educação é do governo. Nós somos trabalhadores do Estado — explicou o diretor do Sinte.
Questionado sobre a maioria das assembleias regionais ter votado pelo fim da greve e a assembleia estadual ter decidido contra, Vieira explicou que as regionais são organizativas e avaliativas e não deliberativas.
— A categoria é estadual, logo qualquer decisão regionalizada não pode ter caráter de um todo, mesmo que seja superior em números.
FONTE:www.diario.com.br
terça-feira, 5 de julho de 2011
Oito entre 12 assembleias regionais dos professores votam pelo fim da greve nesta segunda-feira
domingo, 3 de julho de 2011
Colombo apresenta proposta e negociação com professores em greve evolui
Governo se compromete a pagar parte do aumento da regência de classe em agosto
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, propôs ao comando de greve dos professores da rede estadual de Educação aumento da regência de classe de 17% para 20% e de 25% para 30% a partir de agosto. Em janeiro, a regência aumentaria de 25% para 40%, decompondo integralmente todas as gratificações.
Colombo prometeu ainda elevar a gratificação por aula excedente de 1,5% para 3,6% a partir de agosto e retornar ao patamar de 5% em janeiro de 2012.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Alvete Bedin, disse que as negociações evoluiram bastante e que a proposta será analisada, agora, pelos docentes nas assembleias regionais e na estadual, prevista para esta quarta-feira, dia 6.
Raimundo Colombo decidiu reunir todo seu Grupo Gestor e os grevistas no fim da tarde deste domingo, na Casa d'Agronômica, em Florianópolis. A greve dos professores completa neste domingo 47 dias e a principal reivindicação é o aumento da regência de classe – uma gratificação sobre o salário-base.