sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Aprovado uso de link com caracteres não-romanos

Organizaçãoo Regulador aprova mudança 'Maior na internet em "40 anos

Icann APROVOU O uso de caracteres não-romanos nos endereços da rede.

A ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), o órgão americano que administra a internet e os nomes dos sites, APROVOU nesta sexta-feira (30), em Seul, na Coreia do Sul, o uso de caracteres não-romanos nos endereços da rede.

A proposta foi aprovada em primeira instância em 2008, e permitira que Sejam endereços escritos em árabe, chinês ou japonês, por exemplo.A medida está sendo Considerada pela Icann como "uma mudança maior na internet desde que foi inventada, há 40 anos", e reconhece o caráter global da rede.

A agência passará um aceitar inscrições já em 16 de novembro e os primeiros Domínios escritos em outros alfabetos já começarão a aparecer no início de 2010.

Segundo o porta-voz da Icann Rod Beckstrom, "Mais da metade dos 1,6 bilhões de usuários de internet em todo o mundo EUA outros alfabetos que não o latino".

De acordo com o órgão, a nova medida ajudará esses usuários uma Manter sua identidade cultural sem futuro. "Esta mudança é muito Necessária para os futuros usuários, na medida em que a internet continua a se expandir", completou Beckstrom.

"O que criamos é um diferente sistema de tradução. Temos confiança de que ele funciona porque o temos testado por alguns anos", disse Peter Thrush, da Comissão Encarregada de supervisionar o processo.

O sistema transforma endereços comuns, como "em" bbc.co.uk uma série de números que são posteriormente traduzidos para outros alfabetos.

Alguns Países como China e Tailândia já introduziram sistemas que permitem que usuários escrevam endereços da rede em seus idiomas Próprios, mas estas iniciativas não foram Aprovadas internacionalmente ou funcionam em qualquer computador.

Fonte: G1.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Professor terá de ter curso superior.

Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira à noite projeto que torna obrigatório que todos os professores do ensino básico tenham diploma universitário e licenciatura. De acordo com o projeto, a exigência de formação superior valerá para creches e escolas de ensino fundamental e médio, tanto na rede pública quanto na privada. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases, que estabelece as regras para a educação no país, e ainda precisa ser aprovado no Senado para entrar em vigor. O Ministério da Educação elogiou o projeto e prometeu ampliar investimentos para
cumpri-lo, mas criticou a exigência de diploma e licenciatura na pré-escola. Hoje, a regra aprovada pelos deputados seria cumprida por apenas 61,6% dos professores do ensino básico. De acordo com dados do Censo 2007, citados este ano em estudo do MEC, o país tem 1,88 milhão de professores nessa faixa, sendo que 1,28 milhão tem ensino superior completo e 1,16 milhão concluiu a licenciatura, formação adequada para atuar na educação básica. Para atender à nova exigência, seria necessário reforçar a formação de 722 mil professores que já estão nas salas de aula. O Brasil tem 53,2 milhões de alunos na educação básica, sendo 7,1 milhões na rede privada e os demais em creches e escolas públicas.

Aprovada em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu prazo de dez anos para que todos os professores do ensino fundamental tivessem diploma, o que não foi cumprido. O projeto aprovado ontem estende a exigência para a educação infantil, onde o percentual de mestres com nível superior é ainda menor. A autora da proposta, deputada Angela Amin (PP-SC), disse que é possível cumprir as regras em todas as regiões do país.


A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, classificou a aprovação do projeto como um importante passo para melhorar a qualidade do ensino:
- Isso sinaliza que todos os professores devem ter curso superior e que os governos precisam aumentar os esforços para garantir essa formação. Vamos precisar de mais professores, tanto em quantidade quanto em qualidade. Para isso, teremos que investir cada vez mais em educação. É um grande avanço, uma mudança significativa para o país e um reconhecimento da importância do magistério. Apesar dos elogios, a secretária disse que será difícil cumpri-la também nas creches, como estabelece o texto aprovado na Câmara. Nesse caso, Maria do Pilar disse considerar excessiva a exigência de diploma universitário e licenciatura para todos os professores.
- Entendo que isso não devia ser exigido nas creches, e sim nas primeiras séries do ensino fundamental. Na pré-escola, é uma exigência difícil de ser cumprida. Temos que ser coerentes com a nossa realidade.
A secretária do MEC avalia que será preciso reforçar os investimentos em educação à distância para garantir a formação superior de professores que dão aulas em regiões Norte e Nordeste, onde a rede de universidades é menor e os percentuais de professores sem diploma são maiores. Mesmo assim, Maria do Pilar disse que o projeto é "perfeitamente exequível", nas primeiras séries do ensino fundamental. O texto faz uma ressalva para essas regiões mais críticas. Lá, será admitida a contratação de professores com nível médio, mas apenas "onde comprovadamente não existirem formados em nível superior". O projeto tramitava na Câmara desde 2008.

FONTE:O GLOBO.COM

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Aterros sanitários de Içara, Biguaçu e Itajaí têm potencial para gerar energia para mais de 17 mil residências



  • Energia elétrica para 17.200 residências: Esse é o potencial energético dos aterros sanitários de Içara, Biguaçu e Itajaí, que juntos recebem cerca de 44 toneladas de lixo por mês. A avaliação leva em conta a capacidade de gerar energia a partir da biomassa. Pensando na possibilidade de aproveitamento desse recurso, dois alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) buscaram determinar a capacidade de produção de biogás nos três aterros do estado catarinense. Matheus Zaguini e Paulo Ecco trabalharam durante um ano no levantamento de dados. Sob orientação do professor Armando Borges, Matheus e Paulo realizaram os trabalhos como bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibic/CNPq) e apresentarão os resultados das pesquisas no 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, nos dias 21 e 22 de outubro.

  • Os aterros e a geração de energia: Durante a decomposição o lixo é submetido à ação natural de bactérias, que liberam um conjunto de gases denominado biogás, recurso energético rico em metano (CH4). Para gerar energia a partir desse recurso é preciso analisar a concentração de metano, que pode variar entre 30 e 60%. Esse percentual depende do tipo de substância orgânica, da quantidade e do tempo que ela está em decomposição. Quanto maior for o aterro, e mais tempo ele estiver sendo operado, maior será a produção de biogás. Os aterros sanitários, diferente dos lixões onde o lixo é somente depositado, são construídos para reduzirem os danos ao meio ambiente. Têm uma camada de impermeabilização de base, sistema de coleta e tratamento do lixiviado (chorume), drenagem de águas pluviais, compactação e cobertura diária dos resíduos. Recebem também drenos (tubos de concreto que são colocados desde a base) para a coleta e tratamento de gases. Foi nestes pontos que os estudantes da UFSC mediram a vazão de biogás. O aterro sanitário de Biguaçu, que foi criado em 1991, hoje recebe cerca de 20 toneladas por mês de resíduos e estima-se que receba mais 1,3 milhão de toneladas até 2013, ano de fechamento. Ao todo são 34 drenos que produzem, em média, 2.056,2 Nm³/h (volume de gás em m³, sob determinada pressão ‘N’, por hora) de biogás, com concentração de 57,3% de metano. Segundo o engenheiro mecânico Alexandre Takahashi, que trabalha com o aproveitamento de biogás para geração de energia, essa quantidade de gás pode representar 2.350.000 kWh/mês de energia elétrica. Considerando que uma residência gasta em média 250 kWh/mês de energia elétrica, o aterro de Biguaçu poderia gerar energia para 9.400 residências. Já os aterros sanitários de Içara e Itajaí apresentam uma produção de biogás inferior. Isso porque são menores e mais novos em relação ao de Biguaçu. Segundo Takahashi, o aterro de Itajaí poderia produzir energia elétrica para 5.800 residências e o de Içara para 2.000. Matheus Zaguini prevê que a maior produção de biogás do aterro de Itajaí será em 2029, mesmo ano em que finaliza a deposição de lixo no local. O aterro de Içara, criado em 2005, é o menor e o mais novo entre os analisados. A pequena quantidade (sete toneladas de resíduos por mês), e o pouco tempo de operação, resultam uma baixa produção de biogás. Nesse aterro, além de estudar a emissão do gás, a intenção é analisar o tratamento de lixiviado, conhecido como chorume.

  • Redução de gases que provocam o efeito estufa: Os dois alunos atuaram junto ao Laboratório de Resíduos Sólidos (Lareso), ligado ao Departamento de Engenharia Sanitária Ambiental da UFSC. Como bolsista de iniciação científica, Paulo Ecco focou seus estudos nos aterros de Içara e Biguaçu. Matheus Zaguini, durante seis meses, estudou a vazão de biogás do aterro de Itajaí. Os dois estudantes trabalharam com conjunto com Vanessa Dias e Débora Oliveira, que estudaram o tema na pós-graduação em Engenharia Sanitária da UFSC. O estudo não levou em conta somente a produção de energia elétrica. Foi desenvolvido também com foco na redução de gases que provocam o efeito estufa. O metano contribui 21 vezes mais para o aquecimento global do que o dióxido de carbono (CO2) e, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC), o CH4 proveniente dos aterros sanitários corresponde a até 20% de todo o metano produzido. Por esse motivo, a queima do biogás pode ser convertida em créditos de carbono.
  • Queima do chorume: O chorume é cerca de 100 vezes mais prejudicial aos lençóis freáticos do que o esgoto e atualmente o seu tratamento é feito em pequenas “lagoas”, o que afeta o meio ambiente. Por isso, são estudadas alternativas de evaporação desse líquido fazendo uso do biogás. De acordo com o professor Armando, o tratamento do chorume com o uso do biogás é uma abordagem muito importante. Possibilita que o metano não seja jogado na atmosfera e ainda colabora com o tratamento de um liquido extremamente danoso, proveniente do próprio aterro. Embora esse processo já seja adotado em alguns aterros sanitários, ainda são raros estudos sobre os resultados dessa evaporação. Segundo Débora Machado, cada lixiviado tem uma composição diferente porque é formado pelos diferentes materiais depositados no aterro, e como não existe um controle do que é depositado, fica difícil determinar os componentes químicos do chorume. A equipe do Lareso está há dois anos estudando a queima do chorume em um projeto piloto. Além da UFSC, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão realizando pesquisas na área. A intenção é desenvolver informação para conciliar o tratamento do biogás com o do lixiviado, em grande escala.


FONTE: http://www.agecom.ufsc.br/index.php?id=10031&url=ufsc Por Erich Casagrande / Bolsista de Jornalismo na Agecom Fotos: Laboratório de Resíduos Sólidos (Lareso).

domingo, 4 de outubro de 2009

Baixe a prova cancelada do Enem

Ministro sugeriu aos estudantes que aproveitem o tempo para aprimorar os estudos.

O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou nesta quinta-feira (1º) a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que foi cancelada devido à denúncia de que uma prova impressa foi oferecida ao jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, sugeriu aos estudantes que aproveitem o tempo para aprimorar os estudos. A nova data para realização do Enem, que aconteceria nos dias 3 e 4 de outubro, ainda não foi divulgada.

Segundo Haddad, nesse momento, as principais preocupações do ministério com relação ao assunto são, além de montar a nova prova, apurar os responsáveis pelo vazamento criminoso das questões do exame. Para isso já foi aberto um inquérito na Polícia Federal.

Baixe as provas do Enem

Fonte: Guia do estudante.
- 1º dia
- 2º dia
- Gabarito

Aqueles que tiverem dificuldades em baixar os arquivos acima podem acessá-los aqui.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nota oficial do MEC sobre o adiamento das provas do ENEM

O Ministério da Educação informa que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para este fim de semana, foram adiadas por motivos de segurança.O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) já tem uma segunda prova e deve anunciar a nova data do exame nos próximos dias, depois de reorganizar a logística de aplicação.O Ministério da Educação já tomou providências junto ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal no sentido de apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento.Os estudantes inscritos serão comunicados oportunamente, pelos meios habituais, sobre a confirmação da nova data e do local das provas.Em razão do adiamento, a divulgação do resultado final das provas, inicialmente prevista para 8 de janeiro, deve sofrer atraso de um mês, aproximadamente.O Ministério da Educação trabalha para minimizar os efeitos do atraso.

FONTE:Assessoria de Comunicação Social- MEC

MEC confirma vazamento de prova e a suspensão do Enem


O Ministério da Educação (MEC) confirmou na manhã desta quinta-feira que não acontecerá neste final de semana a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).O motivo da suspensão seriam evidências de que a prova que seria aplicada vazou. Ministro da Educação Fernando Haddad dará uma entrevista às 11h para falar sobre o caso.— Há fortes indícios de que houve vazamento, 99% de chance — afirmou o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, por volta da 1h, por telefone.Segundo o site do MEC, as inscrições para o exame bateram recordes: 4.147.527 de pessoas eram esperadas para realizar a prova no próximo fim de semana. É o maior número de todas as 11 edições do exame, que ocorre desde 1998. No ano passado, foram cerca de 4 milhões de inscritos e quase 3 milhões de presentes no dia da prova.A informação foi revelada em reportagem do site do jornal O Estado de São Paulo. Um homem teria ligado para a redação pedindo R$ 500 mil em troca da cópia da prova. Após consultar o material para checar sua veracidade, sem se comprometer com sua compra, as infomações foram repassadas por telefone e e-mail para o ministro, e a fraude foi confirmada por técnicos do Inep, órgão responsável pelo Enem. O MEC tem uma outra versão da prova pronta, e pretende aplicar o exame em 45 dias, segundo o Estadão.

FRONTE: diario.com