Somente um tolo dá conselhos a respeito do que não conhece.
Servindo-se de um prato de sopa, o professor foi o primeiro a falar: - Amigo general, a tua história muito me agradou. Confesso que quando ouvi você falar que um camelo sabe guardar segredos, até pensei que a tua vida se parecia com a minha. - Como assim? – indagou o general. – Em que a vida de um homem das letras pode parecer com a de um militar? O professor colocou o prato de lado e respondeu: - Por incrível que possa parecer, eu realmente conheci um camelo que sabia guardar segredos e, eram tantos os seus encantos que acabei casando com ele. O religioso se abrumando nas almofadas e disse: - Esta história não pode ser verdadeira. O dono da casa quis participar da conversa: - Que mistério é este que eu estou ouvindo? Um camelo ser capaz de guardar segredos isso eu posso até aceitar, mas um homem casar com um “jamal”. Ah! Isso é coisa contrária à própria natureza. - Conte a tua história, amigo professor, estamos prontos para ouvir-lo. O professor serviu-se de uma colherada de sopa, olhou os amigos ansiosos, e, finalmente, falou:
Fragmento do livro “O Matemático e Suas Histórias”
Um comentário:
Somente um tolo dá conselhos a respeito do que não conhece.
Servindo-se de um prato de sopa, o professor foi o primeiro a falar:
- Amigo general, a tua história muito me agradou. Confesso que quando ouvi você falar que um camelo sabe guardar segredos, até pensei que a tua vida se parecia com a minha.
- Como assim? – indagou o general. – Em que a vida de um homem das letras pode parecer com a de um militar?
O professor colocou o prato de lado e respondeu:
- Por incrível que possa parecer, eu realmente conheci um camelo que sabia guardar segredos e, eram tantos os seus encantos que acabei casando com ele.
O religioso se abrumando nas almofadas e disse:
- Esta história não pode ser verdadeira.
O dono da casa quis participar da conversa:
- Que mistério é este que eu estou ouvindo? Um camelo ser capaz de guardar segredos isso eu posso até aceitar, mas um homem casar com um “jamal”. Ah! Isso é coisa contrária à própria natureza.
- Conte a tua história, amigo professor, estamos prontos para ouvir-lo.
O professor serviu-se de uma colherada de sopa, olhou os amigos ansiosos, e, finalmente, falou:
Fragmento do livro “O Matemático e Suas Histórias”
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