Bem, quem acha que morar em Garopaba é sinal de "tranquilidade" está muito enganado, pois todos sabemos do crescente consumo de drogas e com isso o aumento da violência em nossa cidade e cidades vizinhas.
A polícia deflagrou nesta segunda feira na cidade de Imaruí, próxima a Imbituba e a Garopaba, um laborátório de refino cocaína. O mais interessante é que ninguém foi preso e não há suspeitos, a reportagem do diário catarinense explica os detalhes da operação.
A Polícia Militar informou que a droga seria processada em um galpão, onde foram encontrados galões, tambores, garrafas e vidros com produtos químicos, como éter e bicarbonato, usado no refino. O caso começou a ser descoberto no sábado, quando a Polícia Militar em Imaruí recebeu uma denúncia anônima de que na chácara haveria alguns pés de maconha plantados. No mesmo dia uma operação no local descobriu a existência de quase 30 pés de maconha com mais de um metro de altura. Algumas plantas foram identificadas como white russian (russo branco) e god bud (botão divino) — ambas são variedades da maconha.
Nesta segunda-feira, a delegada Vera Spalding Lessa decidiu aprofundar o caso e com a ajuda da guarnição da PM de Imbituba encontrou um laboratório que funcionava dentro de um galpão. Diante da gravidade da situação, o Departamento de Investigações Criminais (Deic) foi chamado para assumir o caso.Suspeita de outras drogasIntegrantes do Instituto Geral de Perícias (IGP) chegaram nesta segunda-feira no laboratório para descobrir que tipo de droga era fabricada no local.
A suspeita dos policiais é de que eram produzidas cocaína e outras drogas sintéticas. O laboratório funcionava em um galpão de tijolos aparentes nos fundos da residência da chácara. Haviam duas mesas para manuseio de vários equipamentos, diversos toneis, cinco prateleiras com dezenas de frascos e garrafas de produtos químicos e três ambientes cobertos com lonas plásticas como se fosse estufas.
No porão da residência os policiais também encontraram outros equipamentos e uma estufa metálica para secagem da droga produzida no local. Pela disposição dos móveis, objetos de uso pessoal e outros utensílios, a casa teria sido frequentada pouco antes da operação policial deflagrada no sábado.
Ninguém foi presoDe acordo com o delegado Cláudio Monteiro, a chácara estava vazia e ninguém foi preso. Agora as investigações se voltam para os donos da propriedade que fica a menos de 10 quilômetros da BR-101. Os proprietários do local e demais integrantes do esquema de fabricação das drogas ainda não foram identificados pela polícia.
Fonte: DIARIO CATARINENSE
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